O diagnóstico de autismo é feito com base em uma avaliação clínica realizada por profissionais da área da saúde, como psicólogos, psiquiatras, neuropediatras ou fonoaudiólogos.
Geralmente, a avaliação envolve uma série de observações e testes para avaliar o comportamento, as habilidades sociais, a comunicação e o desenvolvimento da criança.
Não existe uma idade ideal para o diagnóstico de autismo, mas quanto mais cedo for feito, melhor.
A partir dos 18 meses de idade, já é possível observar sinais precoces de autismo, como dificuldades na comunicação, na interação social e no comportamento repetitivo.
No entanto, muitas vezes o diagnóstico só é feito mais tarde, quando a criança já está na idade escolar.
Existem alguns sinais de alerta que podem indicar a presença de autismo, tais como:
Atraso na aquisição da fala e da linguagem;
Dificuldade em estabelecer contato visual e em responder ao nome;
Dificuldade em brincar com outras crianças e em compartilhar brinquedos;
Comportamentos repetitivos, como balançar as mãos ou objetos, ou fixar o olhar em algo específico;
Hipersensibilidade a estímulos sensoriais, como luzes ou sons.
Caso os pais ou responsáveis notem algum desses sinais na criança, é importante procurar um profissional da saúde para uma avaliação mais detalhada.
Quanto mais cedo for feito o diagnóstico de autismo, mais cedo a criança poderá receber o tratamento adequado e ter melhores chances de desenvolvimento e qualidade de vida.
O SUS é responsável por garantir o acesso gratuito a esses exames e avaliações para as pessoas com autismo, conforme previsto na Lei Berenice Piana.
Além disso, a lei também prevê que as pessoas com TEA têm direito a atendimento prioritário em serviços públicos e privados de saúde, educação e assistência social, bem como à inclusão escolar e à acessibilidade.
Cabe ressaltar que o acesso aos serviços e exames do SUS pode variar de acordo com a região e a disponibilidade de recursos.
Em alguns casos, pode haver uma fila de espera para realizar o diagnóstico ou o tratamento do autismo pelo SUS.
Por isso, é importante buscar informações e orientações junto aos órgãos de saúde do seu município ou estado para saber como proceder.